Mas como quem não desiste de anjos, fadas, cegonhas com bebês, ilhas gregas e happy-ends cinderelescos, ela queria acreditar. Até a noite súbita em que não conseguiu mais. Sem pensar em nada, sem nenhuma amargura, nenhuma vaga saudade, rejeição, rancor ou melancolia. Nada por dentro e por fora além daquele quase novembro, daquele sábado, daquele vento, daquele céu azul - aquela não dor, afinal.
— Caio Fernando Abreu
"A procura do meu Anjo de Marfim..."
— Caio Fernando Abreu
"A procura do meu Anjo de Marfim..."
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